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Quem educa quem?


" Somente um adulto engajado em conhecer-se pode se desenvolver como educador e com isso ser ponte para o desenvolvimento da criança (Maria Montessori)."


A tarefa de educar exige autoconhecimento, ou seja, ser consciente de si mesmo, de suas reações, crenças, pensamentos e sentimentos. Quando temos um convívio direto com as crianças, seja em sala de aula ou em casa com os filhos, somos colocados a prova a todo instante.


A criança precisa do adulto. Somos nós que apresentamos o mundo para as crianças, por isso o seu desenvolvimento integral também depende do desenvolvimento pessoal do adulto, uma vez que só conseguimos transmitir o que já possuímos internalizado.


Esse desenvolver-se é constante e incessante e na maioria das vezes ocorre a partir de situações trazidas pelas próprias crianças e sua necessidade de desenvolvimento. Para educar uma criança, portanto, precisamos educar a nós mesmos.



TODOS SOMOS EDUCADORES:


Somos "educadores", porque ensinamos - consciente ou inconscientemente - formas mais ou menos interessantes de viver, que podem servir de estímulo para evoluir ou de pretexto para manter-se na mediocridade.

Somos educadores, quando vamos nos construindo como pessoas melhores, mais equilibradas, mais competentes profissionalmente, emocionalmente, socialmente.

Somos educadores de nós mesmos, se vivemos cada etapa da vida com coerência, aprendendo a lidar com nossas dificuldades, contradições, defeitos, e avançamos, no ritmo possível, tornando-nos pessoas mais afetivas, engajadas, realizadas.

Somos educadores, quando contribuímos para motivar as pessoas que estão perto de nós, quando transmitimos esperança, quando ensinamos valores humanizadores, principalmente pelas nossas ações.

Somos educadores, quando construímos uma trajetória pessoal, familiar, profissional e social digna, crescente e rica em todas as dimensões.

Muitos não acreditam no seu potencial de crescimento e, infelizmente, se perdem ou se contentam com uma vida superficial, consumista, autocentrada e insignificante.

Vale a pena - ao olhar para nossa vida, tão rápida e insegura – constatar que está valendo a pena, que nosso saldo é positivo, que não nos contentamos simplesmente em sobreviver, que nos realizamos cada vez mais - com problemas e contradições - como pessoas mais abertas, humanas e atuantes socialmente.

(José Moran)

 
 
 

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